domingo, 3 de setembro de 2017

O LIVRO QUE VIROU POESIA, QUE VIROU MÚSICA, QUE VIROU VÍDEO, QUE VIROU EBOOK

Marcos Martino e Erivelton Braz, sonhadores e realizadores.
Foi um caso muito interessante  de uma ideia que surgiu há mais de 8 anos e que foi dar frutos agora. Tudo começou com a provocação do Jornalista Márcio Passos, que incentivou o também Jornalista e escritor Erivelton Braz a escrever um livro romanceado sobre a história de Jean Monlevade. Erivelton topou a empreitada e já está com o livro pronto há alguns anos. Em princípio seria patrocinado pelo Jornal A Notícia, mas por causa da crise de 2008 o projeto teve de esperar sua hora. E essa hora chegou e tive a honra de colaborar de alguma forma. Há alguns meses li um belo texto do Erivelton no Notícia, falando sobre as comemorações dos 200 anos da chegada de Jean Monlevade ao Brasil. Na hora pensei comigo: Puxa. Isso daria um belo trabalho. E não é que no outro dia o Erivelton me ligou? Foi telepatia. Só pode! Ele em princípio me propunha uma parceria em uma música. A ideia era criarmos uma canção comemorativa. Falei pra ele: -Erivelton, mas eu preciso de subsídios para criar. E ele me disse: -Espere só um pouquinho que vou lhe enviar alguma coisa. E me enviou uma linda e instantânea poesia, que também quase instantaneamente virou música. Vejam como era a poesia e como ficou a letra da música...


Depois de aprovarmos a ideia musical, partimos para a produção do arranjo e gravação dos cantores. Resolvemos convidar artistas monlevadenses, pra ficar tudo em casa. Convidamos Mark Jr, um parceiro arranjador que tem muita qualidade e Natália Grigório, cantora das melhores que conheço. Gostamos tanto do resultado que resolvemos produzir um vídeo clip. Procuramos diversos parceiros e a receptividade foi enorme. Iniciamos a produção e continuamos trabalhando no projeto. Nesse meio tempo tive uma ideia e o Erivelton topou a empreitada: por que não lançar o livro como Ebook e disponibilizar pro pessoal baixar gratuitamente? Afinal de contas, o livro foi a semente. Dele saíram a poesia, a música, o vídeo...e finalmente o ebook. O trabalho o tempo inteiro com Erivelton foi interativo, muito tranquilo, sem atropelos. Começamos a trabalhar em março. Foram 6 meses entre a nossa primeira conversa e o lançamento do projeto. Mas se considerarmos a primeira conversa sobre o livro, são mais de 10 anos. Nada perto dos 200 anos de desenvolvimento à partir das aventuras do Francês aventureiro. 

36º FESTIVAL EM ALVINÓPOLIS - FAÇAM SUAS APOSTAS

Antigamente as pessoas só tinham acesso às músicas dos festivais no dia do evento. Havia até cláusula de que a música não poderia ser conhecida nem ser vencedora em outros festivais. Mas a situação mudou e acho que foi pra melhor. Hoje em dia, já podemos conhecer antes as músicas participantes e até escolhermos as nossas favoritas. Dentre as 20 músicas inscritas consegui localizar 15 na internet. As outras 5 não encontrei no youtube, mas se aparecerem postarei aqui pra vocês. Coisas boas de verdade. 

Pra começar o  swing matador do Pontenovense Arthur Vinnih, o balanço irresistível de EU SOU NEGÃO, clip acessado por mais de 100 mil pessoas do Youtube. 

Maíra Baldaia é uma itabirana, que fez um disco sensacional e inscreveu em Alvinópolis 
uma das suas músicas mais emblemáticas.
A música BRASEIRO, que vem de São Paulo, um ska divertido feito por uma turma jovem, irreverente. Com certeza vai agradar.
                        Tijolo e Água é um samba delicioso com letra filosófica e bem humorada. 
                                            O clip é o máximo em termos de home clip. 
Coração Sereia é interessante, num ritmo quebrado, bem irreverente. 
Uma daquelas músicas que surpreende ao vivo. 
O silêncio, de Vitória Rudan é uma daquelas músicas que costumam ganhar festivais, 
com ótima letra e interpretação apaixonada...
Ronaldo Saar e Roberto Aziz também são dois artistas acostumados a ganhar prêmios. 
Estão com a sua vitoriosa "Imensurável"
Gostei do Rock cru do Bruno Coímbra, com letra que fala sobre o fim de uma relação, que inspirou uma "canção sem refrão"...
De congonhas o Grupo Vocalis traz a típica música festivaleira LUA CHEIA, 
um grupo vocal que deve ser muito legal ao vivo. 
Marcela Lobba vem de São Tomé das Letras,
 trazendo a espiritualidade do canto elemental.
De Ipatinga, Tony Moreno ataca de Blues...o Blues do amor perdido
De Lavras vem a lindíssima COLAPSO DA FLOR, de Carlos Otto.
O DANADO SOU EU - da Banda ARRUDA de SP já é uma canção
 mais engajada
Guilherme Ventura de Santa Luzia vai de Procissão...