Hoje não vou falar de um artista em particular, mas de um lugar que exala arte por todos os lados: o "Na Laje 67" em Alvinópolis. Trata-se de um bar com conceito totalmente inovador, diferente dos bares convencionais, pensado para proporcionar experiências sensoriais diferentes, uma decoração envolvente, shows intimistas, odores, sabores, boas conversas e muito deslumbramento. Mas vamos a entrevista..
1)- Qual o conceito por traz do projeto Na Laje 67?
O espaço físico do bar, que funciona na laje da nossa casa, sempre foi usado por nós, ainda quando apenas uma extensão da casa, como um local de lazer, aonde recebemos os amigos para momentos de diversão, como festas de aniversário, encontros de fim de ano e demais festividades. Daí surgiu a ideia inicial do bar. Já o conceito de "bar a portas fechadas", funcionando apenas aos sábados, e através de reservas, surgiu da necessidade de uma adaptação da nossa casa a um espaço público, bem como da nossa prioridade em conhecer com antecedência o nosso cliente, e poder realizar um trabalho mais personalizado. Nosso intuito é oferecer um ambiente intimista, acolhedor, aconchegante, com "cara de casa", mas serviço de bar. Já recebemos feedbacks legais de clientes que disseram "que é como se você tivesse um garçom no sofá de casa."
2)- O Laje tem uma decoração muito envolvente. Como foi concebido o projeto de decoração de vocês? De onde vem as belas peças disponibilizadas? Percebo que as pessoas adoram ser fotografas no NA LAJE.Como vocês trabalham isso?
A decoração do bar sofreu pouca alteração na sua temática já existente, antes como casa. As peças são em sua maioria artesanais, idealizadas e confeccionadas por minha mãe, Gláucia Repolês, que faz coisas maravilhosas, modéstia à parte. Mas, acaba que todo mundo tem uma participação na decoração. Os rapazes da casa, meu pai, Marco Antônio, e Jonatas, meu noivo e sócio também do Na Laje 67 sempre entram na parte mais bruta da coisa, na parte de confecção, furadeiras, etc... Rsrsrsrs. Eu e minha mãe ficamos mais por conta da organização, e disposição das coisas.

3)- Como é que trabalham a divulgação do bar? Estou enganado ou só utilizam a internet?
A nossa maior forma de divulgação, com toda a certeza é a internet, e as redes sociais. O bar nasceu, desde a sua primeira divulgação, com a ajuda do Instagram, e Facebook. E hoje, trabalhamos todas as nossas propagandas através dessas ferramentas. No mais, a divulgação corre “boca a boca”, de clientes que nos indicam a outras pessoas.
4)- Percebi uma preocupação que extrapola as preocupações normais da maioria dos bares,de oferecer climas, atmosferas, música diferente. É viagem minha?
De forma alguma. Nossa maior preocupação aqui no bar é o de criar um clima único, e para isso utilizamos da decoração, luzes, música, para despertar sensações diferentes nas pessoas. A idéia é personalizar o ambiente, trocando os móveis de lugar de acordo com as reservas realizadas, alterar a decoração de acordo com a temática da noite. Enfim, fazer as pessoas sentirem que estão em um lugar realmente diferenciado.
5)-Sobre as escolhas dos shows. Como é o critério para seleção de artistas?

6)-Vcs tem levado muitos shows principalmente de MPB, que ultimamente não estão tão na moda. Mas geralmente levam ótimos públicos, como foi no show tributo ao ney matogrosso. Qual o segredo?
O show em tributo ao grupo Secos e Molhados, do Pablo Cardoso e banda, é uma apresentação bem diferente daquilo que temos costume de ver em bares tradicionais. Posso dizer que é culturalmente muito rico, uma mistura de teatro, performance, protesto, dança, música, e magia. E não há muito segredo para lotar a casa em noites diferentes. A questão é tentar direcionar o público para aquilo que já lhe agrada.
7)- Vcs também tem levado shows de duplas sertanejas jovens. Popularizar é uma tendência?

8) - Quantas pessoas trabalham no projeto Laje 67? Quais são os principais colaboradores?
O Na Laje 67 como projeto possui muitas pessoas envolvidas. Somos nós, eu e o Jonatas, nossos pais, irmãs, familiares, todo mundo tem uma participação importantíssima. Luiza, minha irmã, é responsável pelas deliciosas sobremesas do bar. Minha sogra e cunhada, Jane e Josy, auxiliam o Jonatas, responsáveis pela cozinha. Meus pais, Gláucia e Marco Antônio, nos bastidores. No mais, temos outros amigos colaboradores que são convidados a auxiliar-nos de acordo com a demanda da noite. Já nos ajudaram por aqui a Anna Laura, Melquiades, Fernanda Moraes, Naty Gomes, e a Rose.
9) - Um empreendimento inovador como o de vocês forma público, que se acostuma com um nível alto e passa a exigir cada vez mais. Como vocês lidam com isso? Tem algo planejado nesse sentido ou vão resolvendo os problemas a medida que aparecem?

10) - O palco do NA LAJE tem recebido shows sempre de muita qualidade e bom gosto. Podem citar alguns artistas que se apresentaram e quais obtiveram maior sucesso de público?

11) - Vocês tem prestigiado muito a prata da casa também. Como vêem a atual cena da música alvinopolense?
Alvinópolis sempre respirou música, e temos excelentes músicos por aqui. Nossa primeira atração do bar, inclusive, foi a Marcela D ‘Moraes, que apresenta um show único com repertório extremamente selecionado.
Depois passou por aqui o Cuca, por diversas vezes, com toda a sua animação (E aqui, peço licença para agradecer publicamente pela disponibilização da aparelhagem do som que usamos no bar, o que nos permite a realização dos shows).
Também com muita qualidade se apresentou a já conhecida dupla Thiago e Maycon, que toca por toda a nossa região. O rock’n roll ficou por conta da tradicional banda Porão 71, numa noite mágica que entrou pra história do bar. E, recentemente, vem se apresentando por aqui, os meninos da MP2, o Caetano e o Gléberson, que além da alta qualidade musical, possuem um repertório super bacana, que passa pelo rock, pop, internacional, e reggae nacional.
12) - O que vem por aí? O NA LAJE tem projetos no forno? Podem nos dar uma pista ?
Temos vários projetos ainda para realização. Noites temáticas, culturais, apresentações diferenciadas. Também temos pretensões quanto a cozinha, realizações de noites temáticas, com pratos típicos... coisas ainda a serem desenvolvidas. Estamos trabalhando com eventos fechados, para confraternizações de fim de ano, para empresas, escolas, grupos, lojas, etc. Projeto também em desenvolvimento é o primeiro Réveillon do Na Laje, que brevemente será divulgado. Por fim, outro projeto se refere a uma parceria com a galera da Botocudos – Cervejaria artesanal, aqui de Alvinópolis. Algo maior, para início do próximo ano, que ainda não pode ser anunciado, mas que extrapola os limites físicos do bar.
13) - A laje 67 fica no coração da praça da baixada, um espaço hipertensão concorrido. Não tiveram medo de se estabelecer num local já muito demarcado?

14) - O que precisa ter o artista que desejar se apresentar no Na Laje 67? O que precisa fazer? Apenas shows acústicos ou também cabe banda?
Por limitações físicas, as atrações selecionadas geralmente precisam de uma formação acústica, ou de banda reduzida. Quanto a gênero musical estamos a procura de todos os estilos, até porque tudo depende da temática da noite. Aliás, para falar a verdade, estamos a procura de atrações artísticas, não necessariamente musicais.
15) - Deixem os contatos de vocês, facebook, instagram, youtube, twitter, whatsapp, etc...
Aqui, aproveito para deixar o nosso agradecimento a você, Marcos Martino, em meu nome e do Jonatas, pelo espaço proporcionado, e deixarmos os nossos contatos:
e-mail nalaje@hotmail.com
Facebook @nalaje67
Instagram @nalaje67
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